sexta-feira, 29 de maio de 2009

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Romanos 13.8-10
8 A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.
9 Com efeito: não adulteraras, não mataras, não furtaras, não darás falso testemunho, não cobiçaras; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amaras ao teu próximo como a ti mesmo.
10 O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor.
João 3.16
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

- Quanto mais de amor o filho de Deus poderia nos dar?

João 13.34-35
Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros.
Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.

Intenção - ação = nada (aquela da qual o inferno esta cheio).
Intenção + ação = vontade.
Amor = ações e não sentimento (é interessante pensar que quem te ama faz coisas por você e se sacrifica por você, e não simplesmente sente algo).
Amar é um verbo. O amor, o sentimento, é um fruto do verbo amar. Sendo assim, seja bom para quem você ama. Sacrifique-se.

Filipenses 4.5
Sejam amáveis com todos. O Senhor virá logo.

Filipenses 2.3
Não façam nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber elogios; mas sejam humildes e considerem os outros mais que vocês mesmos.

Amar a Deus:
Buscar o Senhor e seu reino em 1º lugar
Sujeitai-vos uns aos outros – ame o próximo
Humilhar-se na sua presença
Mantenha o foco em Jesus

O amor de Deus não é igual ao amor de um Don Juan, mas é um Deus que ama e prova que ama. Amor com gestos e atitudes.

"Seja um guia, não um juiz. Seja um modelo, não um crítico.
Seja parte da solução, não parte do problema."


1 Tessalonicenses 4.9
Quanto, porém, ao amor fraternal, não necessitais de que se vos escreva, visto que vós mesmos sois instruídos por Deus a vos amardes uns aos outros;

Esta lição ocupa-se do importante e vital assunto do relacionamento humano partindo dos irmãos em Cristo. O amor de Deus em nós e operando através de nós é o centro gerador da atividade da vida cristã. “E não tivesse caridade, nada seria”(1 Co 13.2b). O amor divino existindo e operando em nossas vidas é como um distintivo especial que indica se alguém de fato conhece a Deus, e se é servo do Senhor ou discípulo de Jesus (1 Jo 4.8).

O amor só tem sentido quando praticado. Demonstrado com ações, gestos e atitudes. É semelhante a fé. Esta, sem as obras, está morta (Tg 2.14-17). Podemos dizer que o amor, sem as obras, é morto, impotente. Amor e obras devem andar juntas, um justificando o outro na vida cristã. Somos discípulos de Jesus se amamos uns aos outros (Jo 13.34). Não somos salvos pelas obras (Ef 2.8-9), entretanto temos o dever de praticar boas obras, “as quais Deus preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10).

CONCLUSÃO

O amor cristão precisa ser demonstrado dia-a-dia por todos os crentes, para que possamos alcançar os perdidos para Deus. Sem amor, não se evangeliza, não se discípula. O amor leva-nos a realizar a obra missionária e a evangelizar. Através dele, podemos louvar e adorar a Deus em “espírito e em verdade”.

No amor de Cristo.


God Bless!!!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

A Intenção Única de Deus

O coração de Deus está totalmente ocupado com a Pessoa viva de Seu Filho. Uma vez que sua intenção está concentrada nessa Pessoa viva, Deus não tem interesse em dar-nos coisas como batismo por imersão, falar em línguas, curas, circuncisão, o sábado, véu ou doutrinas sobre profecia. Sua intenção única é dar-nos Seu Filho com uma Pessoa viva.

Contudo, por causa da queda, ficamos facilmente distraídos com outras coisas em lugar de nos concentrar em Cristo. É bem possível que até mesmo em nosso meio, na restauração do Senhor, possamos ocupar-nos com muitas coisas em vez de Cristo. Por exemplo, podemos importar-nos mais com o serviço da igreja do que com Cristo. É crucial que tenhamos uma visão dessa Pessoa viva todo-inclusiva. Essa Pessoa inclui o Pai, o Filho e o Espírito; inclui a divindade e humanidade. Embora seja tão abrangente, é muito prática para nós porque, como Espírito que dá vida, está em nosso espírito regenerado. Por um lado. Está nos céus como o Senhor, o Cristo, o rei, a Cabeça, o Sumo Sacerdote e o Ministro celestial; por outro, está em nosso espírito para ser tudo a nós. Ele é Deus, o Pai, o Redentor, o salvador, homem, vida luz e a realidade de todas as coisas positivas. Essa é a Pessoa viva do Filho de Deus.

Witeness Lee

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Religiões no Mundo Moderno

As dez maiores religiões, as que mais agregam adeptos no Mundo, seus Santuários mais importantes e algumas curiosidades:



Cristianismo - com seus 2.106.962.000 de adeptos fica em primeiro lugar da lista.

Santuário de Nossa Senhora de Lourdes (Portugal) é um dos mais visitados no mundo, recebendo cerca de 6 milhões de peregrinos por ano.

Islão - com cerca de 1,1 bilhão a 1,3 bilhão de adeptos segue em segundo lugar.

Cidade de nascimento do profeta Maomé (fundador do Islã): Meca (local mais sagrado para os muçulmanos). Segundo o Alcorão, todo fiel deve visitá-la pelo menos uma vez na vida (se tiver condições para isso).

Hinduísmo - com seus 851.291.000 de adeptos vem um pouco atrás em terceiro lugar.

Angkor Wat, no Camboja, é considerado o maior complexo arquitetônico religioso do planeta com seus 2,1 km² de área, o equivalente a 300 campos de futebol.

Religiões Chinesas - com cerca de 402.065.000 de seguidores vem em seguida em quarto lugar.

Nesta categoria estão várias crenças, professadas principalmente na China, reunidas como cultos ancestrais, ética confucionista, xamanismo e elementos taoístas e budistas. Em Pequim há o Templo do Céu.

Budismo - com cerca de 375.440.000 de praticantes vem em quinto lugar.

O impressionante templo de Borobudur fica no meio de uma floresta em Java, ilha da Indonésia. A estrutura de 55 mil metros quadrados foi erguida em forma de pirâmide e possui 6 andares e 3 terraços circulares.

Sikhismo - com seus 24.989.000 de participantes vem bem mais atrás em sexto lugar. Religião indiana que mistura elementos do hinduísmo e islamismo, foi fundada em época de conflitos entre adeptos dessas religiões.

Judaísmo - com seus 14.990.000 de praticantes vem em sétimo.

O Muro das Lamentações, é a única estrutura remanescente do Templo de Herodes, construído por Salomão, filho do rei Davi, e destruído pelos romanos em 70 d.c..

Espiritismo - com 12.882.000 de adeptos vem em oitavo.

O Brasil apresenta o maior número de adeptos da religião. A maioria dos espíritas se diz cristão (por seguir os ensinamentos de Jesus) e há um debate sobre isso.

Fé Bahá'í - com seus 7.496.000 participantes vem em nono lugar.

Surgiu na antiga Pérsia, atual Irã, em 1844, e não possui dogmas, rituais, clero ou sacerdócio, baseando-se na crença pela unidade da humanidade, busca pela verdade e fim dos preconceitos. Seu fundador foi enterrado na Mansão de Bahjí, tornando o santuário um dos mais importante para os crentes dessa religião.

Confucionismo - com 6.447.000 adeptos fica em último lugar desta lista. Nesta categoria estão os confucionistas não chineses. Os praticantes chineses já foram considerados antes na lista.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Por onde anda Chris Durán

No ano de 1999, Chris Dúran embalava o tema do personagem principal da novela "Andando nas Nuvens", o anjo Thiago, interpretado por Caio Blat. O cantor francês, então, bombou nas paradas de sucesso do Brasil e conquistou fama e dinheiro.



No ano seguinte, um grave acidente de carro no Chile, porém, fez com que o loiro - que era adorado por adolescentes - mudasse completamente. "Tinha fama, mulheres, dinheiro, mas não a felicidade", conta Chris, que se tornou evangélico e hoje é pastor da Igreja Apostólica Geração da Conquista, no Recreio dos Bandeirantes, Rio. Ele mora no Brasil há cinco anos e, antes, morava em Miami.



Chamado

Chris começou a carreira de cantor em 1998. O belo rapaz, que chegou a ser coroinha na infância, foi descoberto por um caça-talentos que também era produtor de Julio Iglesias. Ele, então, gravou um CD em espanhol, "Te perdi", cuja canção de trabalho virou tema da novela da Globo, e estourou nas paradas de sucesso dos EUA.





Durante a divulgação do trabalho, o cantor se encantou pelo Brasil. Ele namorou belas mulheres, dentre elas Sabrina Parlatore, e começou a namorar Poliane, com quem se casou há cinco anos.



Antes de sofrer o acidente, Chris havia gravado o segundo CD da carreira todo em inglês, "Why", quando diz ter tido o seu primeiro "encontro" com Jesus. "Estava em depressão, deitado no meu quarto em Miami trocando os canais da TV quando parei em um canal onde haviam muitos jovens orando. Neste momento um vento forte entrou pela janela do meu quarto e senti uma emoção muito forte. Ouvi a voz de Deus falando comigo e nesse momento percebi a presença do Espírito Santo".




Chris Durán com a mulher, Poliane e a filha, Esther

Conversão

Após o "chamado", Chris resolveu mudar radicalmente de vida. Se converteu - ele foi criado com orientação católica -, se casou e virou pastor. "Larguei a carreira no auge e não me arrependo. Sucesso, juventude e beleza são coisas que passam, mas Jesus não. Hoje tenho uma missão muito maior. Deus me falou que minha missão é levar a palavra para o máximo de pessoas", diz o cantor, que ganhou disco de platina com o CD Gospel, "Reverência".



Chris Durán já tem muitos seguidores, que costumam procurar o cantor por causa de seu "dom da cura". "Quem faz esses milagres é Jesus e ele me usa como o seu instrumentos. Já vi paralítico andar, surdo voltar a escutar, cego voltar a enxergar. Isso não é uma novidade, assim como os antigos discípulos de Jesus, eu também sou usado com a finalidade de aliviar algumas dores."

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Neymar controla fama e segue fé evangélica de Kaká

Atacante mantém forte ligação com igreja evangélica e mira conduta de craque do Milan fora de campo. Família vigia gastos do jovem talento do Santos.

Bruno Thadeu, especial para o Pelé.Net

SANTOS - Neymar, 17, afirma ter Robinho como inspiração em campo, mas enxerga em Kaká o exemplo de conduta fora das quatro linhas. Revelação do Santos, o atacante se diz vacinado contra deslumbramentos, algo corriqueiro na carreira de estrelas recém milionárias, e segue os passos do craque do Milan, reforçando a linha dos jogadores a serviço de Deus.

ESTRELAS A SERVIÇO DE DEUS
AFP/Damien Meyer
AFP/Damien Meyer
Kaká inspira Neymar. Assim como o craque do Milan, o jovem santista evita badalações
Folha Imagem
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Neymar reproduz comemoração de Kaká. "Fama não tirou garoto da igreja", diz o pai
LEIA MAIS NOTÍCIAS DO SANTOS
Neymar faz o perfil de um atleta evangélico: participa de ações filantrópicas, diz que jamais assinará contratos com empresas de bebidas alcoólicas quando alcançar a maioridade, vai à igreja pelo menos uma vez por semana, evita baladas noturnas, e prefere encontros com amigos em restaurantes ou mesmo em casa, a exemplo de Kaká.

"O Kaká é uma pessoa simples e que joga muita bola", resume Neymar.

Apesar de sua vida ter sofrido uma guinada desde sua estreia no time principal do Santos, no começo de março, Neymar continua mantendo hábitos da fase pré-fama, afirma o pai da joia alvinegra, Neymar Santos.

"O Neymar leva a vida da mesma forma como era antes. Lógico que agora fica difícil às vezes ele ir, por exemplo, aos cultos de domingo pela manhã, até porque ele tem viajado bastante com o Santos. Mas ele continua integrando 'células' [grupos que visitam pessoas para apresentar a palavra de Deus]", contou Santos ao Pelé.Net.

Ao contrário de Kaká, integrante da Renascer em Cristo, Neymar é fiel da Igreja Peniel. A diferença para por aí. Ambos adotam comemorações idênticas, com os braços erguidos e os dedos apontados para o céu.

Quando estreou no Santos, Neymar havia combinado com Madson de fazer coreografia de funk assim que marcasse seu primeiro gol no profissional. A promessa foi cumprida. Desde então, Neymar trocou passos de funk por ritmos evangélicos nas comemorações.

No primeiro gol do Santos na vitória sobre o Palmeiras, 2 a 1, nas semifinais do Estadual, no Parque Antarctica, Neymar, Roberto Brum e Madson promoveram comemoração evangélica, cujo refrão da música é "para direita, para esquerda, para frente e para trás".

MÚSICO HOMENAGEIA NEYMAR
Fernando Santos/Folha Imagem
Pai de Neymar é um entusiasta da escolha evangélica do seu filho
Evangélico, Neymar já virou letra de música. A jovem estrela santista é tema da canção "Neymar, o Artilheiro de Deus", composta pelo cantor gospel Donizeti, que frequenta a mesma igreja do atacante.
OUÇA A CANÇÃO GOSPEL
"A mãe dele é uma pessoa muito ligada a Deus e que sempre incentivou o Neymar aos cultos. Ele ainda tem a sorte de contar com amigos dentro do elenco do Santos que também são religiosos. Eu sei que o Neymar tem cabeça boa para encarar o sucesso e deslumbramento", acrescenta Neymar Santos.

Mesada e "sermões" do pai
Neymar se tornou milionário sobretudo após negociar parte de seus direitos econômicos ao grupo Sonda. Mesmo assim, ele consulta a família para qualquer movimentação financeira, desde gastos simples, como sacar dinheiro para almoçar no restaurante, até grandes investimentos.

Recentemente, o atleta comprou uma cobertura em Santos. O jovem ainda conta com uma "mesada" do grupo Sonda para despesas fora do clube.

O controle dos pais sobre Neymar vai além. Pouco após estrear no profissional do Santos, Neymar foi aconselhado a recusar convites dos amigos para "peladas" na praia, assim como ouviu para que não fosse de bicicleta à casa dos amigos. Neymar, 17, ainda não possui carteira de habilitação. Qualquer contusão na praia ou queda da bicicleta poderiam prejudicar o rendimento nos gramados, diz o pai.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Nova Arca de Noé construída na Holanda

Johan Huibers, holandês, morador de Schagen, 40 quilômetros a norte de Amsterdam, Holanda, resolveu construir uma réplica da Arca de Noé. Cristão devoto, Huibers acredita que a reconstrução da Arca é uma forma de fortalecer e renovar o interesse pelo cristianismo nos países escandinavos chamando a atenção para a verdade histórica contida na Bíblia.


Observando as proporções da Arca descritas no Antigo Testamento, a "Nova Arca" do holandês mede 13,5 metros de altura, 9,5 m de largura e 70 m de comprimento, correspondendo a um quinto do tamanho da nave original. Os trabalhos começaram em dezembro de 2005. A Arca é de 150 cubits longo de 30 cubits alta e 20 cubits largura. Ou seja, dois terços do comprimento de um campo de futebol e tão alta como uma casa de 3 andares. Um empreiteiro pelo comércio, Huibers construiu a arca de cedro e pinho exatamente do mesmo material utilizado por Noé.

"Eu conhecia a história de Noé, mas eu não tinha idéia de como o barco teria sido tão grande, existe espaço suficiente próximo da quilha para umas 50 pessoas, tem cinema, teatro onde as crianças podem assistir a um vídeo que conta a história de Noé e sua arca" . Huibers, um homem cristão, disse que espera que o projeto renove o interesse no cristianismo na Holanda, onde a igreja caiu drasticamente nos últimos 50 anos.

Na Bíblia, Noé contruiu a Arca por determinação e conforme a vontade de Deus, que lhe revelou a iminência de um Dilúvio que aniquilaria toda a vida na Terra exterminando uma humanidade perversa. Noé também foi instruído a recolher na Arca casais de todas as espécies de seres vivos; sementes, herança da flora e da fauna, que povoariam o planeta depois da catástrofe. Também neste aspecto Johan Huibers segue o texto bíblico ainda que modestamente.

Cavalos, ovelhas, pássaros e coelhos são alguns dos animais que habitarão a Arca que vai funcionar como uma combinação de monumento religioso, museu e zoológico de animais domésticos além de alguns bichos exóticos. Modelos de girafas, elefantes, leões, crocodilos, zebras, bisontes e outros animais cumprimentam visitantes à medida que eles s chegam nas principais área de espera da Arca .

O roteiro das visitas inclui, além da visitação aos animais, lanches, drinks e impressos religiosos. A nave tem três pavimentos: os animais ocuparão o segundo nível enquanto o primeiro e o terceiro serão destinados aos serviços que serão oferecidos aos visitantes. As recentes notícias de aquecimento global, degelo acelerado no pólo norte e conseqüente elevação do nível dos oceanos, conferem um interesse especial ao projeto.


Apesar disso, o próprio Huibers descarta a possibilidade de um novo Dilúvio, lembrando a prmessa de Deus a Noé, a Aliança do Arco Irir, segundo a qual, nunca mais o criador ergueria sua mão para destruir suas criaturas. Feita de cedro americano e pinho norueguês, a barca deve consumir, até sua conclusão, um milhão e duzentos mil dólares. Para tocar os trabalhos, o holandês contou com a ajuda do filho, Roy, e vários amigos que prestaram assessoria especializada em construção naval.

terça-feira, 12 de maio de 2009

A Segunda Lei da Termodinâmica e suas implicações na Teoria da Evolução

Muito se tem debatido acerca da Segunda Lei da Termodinâmica e suas implicações na teoria da evolução. Quando argumentamos que tal lei afronta diretamente a teoria da Evolução das Espécies de Charles Darwin automaticamente escutamos a resposta pronta de que a segunda lei só é válida para um sistema fechado, testaremos à veracidade dessa informação e verificaremos se essa é capaz de passar pelo crivo da prova cientifica.Inicialmente gostaria de explicar o que é essa tal de Segunda Lei da Termodinâmica e porque ela tem causado tanta polêmica; segundo os professores Calçada e Sampaio temos o seguinte entendimento:

A Segunda Lei da Termodinâmica têm um caráter estatístico, estabelecendo que os processos naturais apresentam um sentido preferencial de ocorrência, tendendo sempre o sistema espontaneamente para um estado de equilíbrio. Na verdade, a segunda lei não estabelece, entre duas transformações possíveis que obedecem à primeira lei, qual a que certamente acontece, mas sim a que tem maior probabilidade de acontecer.


Pelo conceito em si já percebemos que não é dada à suposta devida importância ao tal sistema fechado, uma vez que nem se quer encontramos menção a tal sistema no enunciado acima. Mas no momento devido estaremos comentando o que seria o tal sistema fechado e qual seria a sua importância.Gostaria de citar o entendimento dos professores Halliday, Resnick e Walker sobre a Segunda Lei da Termodinâmica:


O mundo é cheio de eventos que acontecem em uma direção mas nunca na oposta. Estamos tão acostumados com isso que os achamos “óbvios”, quando acontecem na direção “certa”, mas ficaríamos totalmente desnorteados se acontecessem no outro sentido.


O que vemos portanto é que temos infindáveis exemplos de aplicação da segunda lei em nosso cotidiano, pois parece que tudo ao nosso redor tende a naturalmente se desorganizar, ou seja, não é necessário um projeto para que seu quarto fique bagunçado, naturalmente isso ocorre, no decorrer do tempo você vê que seu quarto, sua casa e tudo ao seu redor vão se desorganizando, isso é algo extremamente comum e natural, ainda que o seu quarto e a sua casa não sejam a rigor um sistema fechado. Mas talvez alguém diga: “Será possível que em determinado momento, no decorrer do dia meu quarto fique mais organizado?”. A resposta para essa pergunta é: Sim, é possível mas é altamente improvável, uma vez que a desordem naturalmente prevalece sobre a ordem.A segunda lei portanto trata também da probabilidade de um evento ocorrer, ou seja, como no universo existe uma preferência natural de certos eventos em detrimento de outros, tal assimetria aponta no sentido da ordem para desordem, de forma que o entendimento mais amplo da segunda lei é que os sistemas tendem a se desorganizarem, tal bagunça, daqui por diante denotaremos de entropia.


O que vemos na prática é que quando queremos organizar um sistema, é necessário que um agente externo forneça energia na forma de trabalho a fim de diminuir a entropia do sistema, ou seja, se você quiser seu quarto ou casa organizados, você (agente externo ao sistema) terá de trabalhar, e trabalhar muito, para organizar as coisas, ao final de tudo verá que gastou mais energia para organizar do que o seu quarto gastou para desorganizar-se, uma vez que grande parte da energia gasta na organização acaba por se degradar.Temos que ressaltar que todo o entendimento da segunda lei é estatístico, baseado em probabilidade, ou seja, existem eventos que estatisticamente são mais prováveis de ocorrer, seja a nível macroscópico ou microscópico.
Para que fique totalmente claro, essa questão de probabilidade, veremos alguns exemplos de eventos que ocorrem constantemente, e eventos que provavelmente não irão ocorrer:
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I – Imagine que uma sala contenha dois orifícios por onde são lançadas bolinhas de borracha; por um orifício saem bolinhas vermelhas e por outro saem bolinhas azuis, veremos então as bolinhas saltitarem por todo o recinto enquanto a sala é preenchida por tais bolinhas. Naturalmente quando o ambiente estiver totalmente cheio de bolinhas, que cena você espera encontrar? Uma visão caótica onde bolinhas azuis e vermelhas estão misturadas, ou bolinhas azuis e vermelhas bem separadas uma das outras? É muito mais provável que você encontre uma verdadeira bagunça. Por que é mais provável? Porque a desordem tende a prevalecer em relação à ordem, ou seja, o número de configurações possíveis em que a desordem prevalece é muito maior do que aquelas que a ordem prevalece, ou seja, os sistemas tendem naturalmente a ficarem caóticos e menos complexos.


II – Quando você solta um ovo no chão, esse que tinha uma estrutura organizada se quebra, aumentando a sua entropia ou desordem. Isso me parece uma cena normal e cotidiana, afinal quem nunca deixou um ovo cair no chão e sujar toda a casa? Mas será que podemos encontrar uma cena invertida, como aquela em que rebobinamos uma fita de VHS ou um DVD, ou seja, será que veremos aquele ovo quebrado no chão voltar a se juntar e compor um ovo como o era antes? Impossível? Talvez alguém ache que não, mas certamente é algo altamente improvável, e quando falo altamente improvável é um evento que simplesmente não veríamos acontecer.
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III – Se temos um avião estacionado em uma pista de pouso e esse é atingido por um forte ciclone que simplesmente o despedaça, não acharíamos isso algo espantoso, uma vez que é uma coisa extremamente razoável de se crer. Mas se eu dissesse que logo após esse furacão veio um outro mais forte que remontou todo o avião, com certeza ninguém cairia nessa, uma vez que o segundo evento segunda a Segunda Lei da Termodinâmica apesar de não ser considerado impossível (probabilidade igual a zero) é algo extremamente improvável, tão improvável que simplesmente não ocorre.
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Poderíamos citar aqui dezenas de outros exemplos mas acredito que esses são bastante elucidativos. Agora porque a lei recebe esse nome de Segunda Lei da Termodinâmica? Afinal o que essa história de ordem e desordem tem a ver com termologia?
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Apesar de sua enorme abrangência como vimos acima, uma vez que vários cientistas propuseram enunciados para a lei como Kelvin, Clausius, Planck, Ostwald e Carnot, a lei ganharia a sua devida importância no campo da termodinâmica, uma vez que nos mostra duas coisas bastante simples:
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i – O calor propaga-se naturalmente de uma região de maior para uma de menor temperatura.
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ii – É impossível a construção de uma máquina térmica que, operando ciclicamente, tenha como único efeito retirar calor de um sistema e converte-lo integralmente em energia mecânica (trabalho).Agora eu pergunto aos defensores do exclusivismo do sistema fechado, será que não encontraremos no dia a dia o calor indo do quente para o frio? Ou será que pelo fato da Terra não ser um sistema fechado, encontraremos o calor indo do frio para o quente? Queremos demonstrar que entendemos a importância do sistema fechado, mas não concordamos com esse exclusivismo absurdo de que a lei só funcione em sistema fechados, uma vez que a contemplamos cotidianamente.
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Para que fique bem claro, não estou dizendo que em um sistema aberto não encontramos redução de entropia, pois pode ter certeza que encontramos, agora tal redução jamais pode ser comparada a complexidade da formação da vida, ainda que unicelular, por obra do simples acaso.
Na prática isso é muito fácil de vermos, não podemos construir um carro que converta integralmente calor em trabalho, mas é fácil (natural) convertemos trabalho em calor, é o que acontece por exemplo quando esfregamos as nossas mãos, convertemos energia mecânica em calor facilmente, agora inverter o sistema, fazer com que o calor ponha nossas mãos em movimento, já não é algo tão simples, como nos mostra mais uma vez os professores Calçada e Sampaio:
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As energias mecânica, elétrica, química, nuclear, etc., tendem a se “degradar”, espontaneamente e integralmente em calor. No entanto a conversão inversa, de calor em energia mecânica, por exemplo, é, como veremos, difícil e nunca integral.
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A lei nos mostra portanto que a ordem é possível, mas requer o que nós entendemos como degradação de energia muito grande. Veja, quando queremos aquecer um ambiente essa tarefa nos parece fácil, ocorre rapidamente e consome pouca energia se comparada com o processo inverso, por isso que ar condicionado gasta tanta energia elétrica, uma vez que para tirarmos 100 joules de calor do ambiente teremos que gastar pelo menos uns 300 joules de energia, ou seja, o processo inverso ocorre, mas para que a desordem, o caos se torne ordem, ou seja, para um estado de agitação térmica maior (maior temperatura) tornar-se um estado de menor agitação térmica (menor temperatura), é necessário que um trabalho seja realizado sobre o sistema, o trabalho deve ser realizado por um agente externo, que nesse caso é o compressor do ar condicionado que faz todo o trabalho, a custa de uma enorme quantidade de energia elétrica. Então agora vamos pensar um pouco, será que o ar condicionado violou a Segunda Lei da Termodinâmica? Sabemos que não, contudo não acharemos ar condicionados surgindo pelo acaso, são obras de mãos humanas inteligentes que desenvolveram o projeto.
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E o Sol? Não poderia fornecer energia para o surgimento da vida, e a conseqüente redução da entropia? Sim, e o Sol o faz, mas o que vemos é vida surgindo de vida e não vida surgindo de não vida. O que estamos afirmando com isso é que a energia Solar é suficiente para manter a vida e não para criá-la da matéria morta, e a maior prova disso é que quando olhamos para o sistema solar ou até pra fora dele, simplesmente não encontramos nenhum tipo de forma de vida, nada, zero, apesar do Sol está fornecendo energia para os outros planetas. Se fosse algo assim tão simples como querem os evolucionistas estaríamos encontrando vida em todo o sistema solar, mas porque não encontramos? Simplesmente porque a segunda lei, continua atuando mesmo com a presença do Sol. Mas será que a energia proveniente do Sol não seria suficiente para permitir o teste de combinações que possibilitassem o surgimento da vida? Para respondermos essa pergunta vamos falar de algo que nem de longe é vida, mas está relacionada com ela, vamos falar sobre a “simples” hemoglobina segundo as palavras do cientista Issac Asimov:
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Existem 135 x 10^165 possíveis combinações para a hemoglobina. Para se realizar as combinações necessárias seria consumida a energia e a matéria de 10 sextilhões de universos por segundo, durante 10 trilhões de trilhões de anos para se produzir as combinações de hemoglobina, por acaso.
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Portanto, os criacionistas têm consciência de que a Terra é um sistema aberto, de que é possível então uma redução da entropia, mas que tais reduções estão a anos-luz de distância do que seria necessário para o surgimento da vida ao acaso.
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Portanto, os criacionistas têm consciência de que a Terra é um sistema aberto, de que é possível então uma redução da entropia, mas que tais reduções estão a anos-luz de distância do que seria necessário para o surgimento da vida ao acaso.Agora eu pergunto, onde é que achamos um sistema fechado? Tal sistema simplesmente não pode ser criado materialmente, portando posso afirmar categoricamente que tal sistema fechado não existe, uma vez que não posso isolar absolutamente uma região do espaço da influência de todas as formas de energia. Então se esse sistema fechado não existe, como foi que descobriram a Segunda Lei da Termodinâmica, uma vez que é necessário que para que um conceito se torne lei, temos que constatar a sua observação empírica? É aquela história, é ver pra crer. Portando claramente se vê que a Segunda Lei não é algo que absolutamente só seja plausível na presença de um sistema fechado, ao contrário, vemos a segunda lei atuando constantemente nas coisas, como vemos nas palavras dos professores universitários Halliday, Resnick e Walker:
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Uma lei da física é simplesmente uma afirmativa – em forma de palavras, como a segunda lei da termodinâmica ou em forma de equação, como a lei de Newton para a gravitação – que resume os resultados da experiência e da observação para uma certa faixa de fenômenos físicos. Como “verdade” é um conceito bastante abstrato, com uma enorme carga de conceitos filosóficos e éticos, os físicos raramente dizem quando se referem a uma lei: “Ela é verdadeira?” A pergunta quase sempre feita é muito mais específica e sua resposta é muito mais fácil: “Os resultados previstos por essa lei concordam com a experiência?”
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Sim, nossos resultados concordam com a experiência, não vemos a vida surgir por acaso, mas vemos a vida surgir da vida como já previa a lei da biogênese de autoria de Louis Pasteur, que derrubou a falsa idéia evolucionista da geração espontânea. Vemos na Segunda Lei da Termodinâmica um obstáculo instransponível para os evolucionistas, ainda que esses usem dos seus sofismas ao afirmar que a mesma só é válida para sistemas fechados.E prosseguem os professores já citados:
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Talvez o fato mais impressionante sobre as leis físicas seja que eles existem e têm formas tão simples. O fato de que domínios tão vastos da experiência possam ser resumidos numa única sentença ou numa única equação continua deixando maravilhados todos os que pensam com clareza. Mas uma vez Einstein colocou a questão de maneira correta, quando afirmou que “a coisa mais incompreensível acerca do Universo é que ele é compreensível”.
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Um universo explicável, é a maior prova da existência de um criador, e não simplesmente uma bagunça generalizada, obra de uma explosão, uma vez que as leis físicas não são criadas e sim descobertas.
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Agora porque se idealizou o chamado sistema fechado? Para que possamos criar um modelo matemático com resultados precisos, ou seja, queremos evitar que agentes externos interfiram no resultado específico. Só que quando a interferência é muito pequena, ou o que denotaríamos de desprezível, o resultado no caso concreto é muito próximo do resultado em um sistema ideal, que seria o chamado sistema fechado.
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Queremos mostrar com isso que não é necessário a presença de um sistema fechado para contemplarmos a lei funcionando, ou seja, numa comparação simplista, sabemos que a aceleração da gravidade é de aproximadamente 9,78 m/s^2 no vácuo, se considerarmos os efeitos do ar em um corpo de pequena área, ou seja, quando deixamos um prego cair, ainda que seja no ar, encontraremos um resultado muito próximo desse, uma vez que apesar de o ar não ser um sistema fechado, é muito próximo do tal sistema.
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Agora o que tudo isso tem a ver com a teoria da evolução? O fato é que a teoria da evolução propõe que um sistema caótico, teve sua entropia reduzida a ponto de que as moléculas se organizaram e formaram uma célula, e daí por diante a vida teria se iniciado a partir dos seres unicelulares. Essa seria então uma das primícias da teoria da evolução, ou seja, a vida unicelular (algo extremamente complexo) teria se originado da desordem, do caos. Pergunto: isso é impossível? Não é impossível, em um sentido matemático mas é algo extremamente improvável, lembra da história do ovo quebrado que se conserta sozinho? Tal impossibilidade é conhecida no meio acadêmico, e aqui citaremos diversos exemplos, situações não ditas por mim, mas pelos maiores defensores do ceticismo, ou ateísmo como queiram.
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Começaremos pelo cientista evolucionista Paul Davies que admite que a possibilidade de fazer as proteínas da vida por recombinação casual será semelhante a alguém imaginando que seja possível construir uma casa explodindo dinamite embaixo de um caminhão de tijolos! Num artigo da revista New Scientist, ele disse:
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Agora conhecemos que o segredo da vida não consiste somente nos ingredientes químicos, porém, na estrutura lógica e no arranjo específico das moléculas.... Como um supercomputador, a vida é um sistema de processamento de informação.
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Um homem sincero, armado com todo conhecimento de que dispomos agora, só poderia afirmar que, num certo sentido, a origem da vida parece no momento ser quase um milagre, tantas são as condições que teriam que ser satisfeitas para fazê-las existir
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E por que não falarmos do pai do ceticismo moderno, Carl Sagan, que arrebatou multidões em sua aclamada série Cosmos. Segundo Sagan a possibilidade do homem ter evoluído é de aproximadamente 1 em 10^2.000.000.000. Se fossemos escrever esse número por extenso seria preciso o equivalente a 20.000 livros de 100 páginas. Tal probabilidade nos mostra que tal evento simplesmente não ocorreu, fere os princípios básicos da segunda lei, a possibilidade de tal organização a partir da desordem é algo que simplesmente não pode ser concebido. Impossível? Não, mas altamente improvável.Para tratarmos dessa questão de probabilidade, e para que entendamos o que representa tais potências num sentido prático, faremos uso da chamada Lei de Borel, que nos mostra que estatisticamente um evento cuja probabilidade esteja abaixo de 1 chance em 10^50 simplesmente não ocorre. Ora se 10^50 não ocorre, então o que dizer do 10^2.000.000.000. Fatidicamente Sagan, assassinara, portanto, a teoria da evolução de uma vez por todas.Marcel P. Schutzenberger da Universidade de Paris, França, calculou a probabilidade da evolução baseado na evolução e na seleção natural. Como muitos outros cientistas ele calculou que era algo inconcebível, porque a probabilidade de um processo ao acaso realizar isso é virtualmente zero, como vemos:
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Não há probabilidade (10^1000) de ver esse mecanismo surgir espontaneamente e, se surgisse, menos ainda que se mantivesse...Para concluir, cremos que existe uma brecha considerável na Teoria Neodarwinista da evolução, e cremos que essa brecha é de natureza tal que não pode ser fechada dentro da concepção corrente da biologia.
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Alguns evolucionistas tentam argumentar que em virtude do processo ser gradual não seria estranho que uma série de impossibilidades se acumulasse no decorrer do tempo, o fato é que o espaço entre uma possibilidade e outra, não é infinitesimal uma vez que para cada passo seguinte temos que esperar um verdadeiro milagre estatístico, e não é só o evento ocorrer, mas ele se manter para possibilitar o evento seguinte, uma vez que eles são interdependentes, ou seja quando se calcula uma probabilidade para um evento final como o surgimento da vida pelo acaso, se faz necessário que uma séria de eventos consecutivos e ordenados ocorra de uma maneira lógica a fim de gerar uma “simples” vida unicelular.
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Talvez alguém até pense que esse número (1 chance em 10^1000), não seja lá uma possibilidade muito pequena como acredita Schutzenberger, mas vamos dar um exemplo para esclarecer. Para se ganha na mega-sena temos uma possibilidade na ordem de 10^10, perceba que as pessoas ganham na mega-sena, uma vez que não há violação da lei de Borel (10^50). Vamos dar um exemplo extremo: quanto tempo (em anos) uma ameba gastaria para transportar todos os átomos, um de cada vez, de 600.000 trilhões, de trilhões, de trilhões, de trilhões de universos do tamanho do nosso, de uma ponta a outra do universo, considerando que o universo tem um diâmetro de 30 bilhões de anos luz? A resposta é que essa ameba gastaria 10^171 anos para realizar essa tarefa, mas perceba que esse valor nem seque arranha 10^1000.
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Perguntamos de novo, como podemos crer em algo cujas chances são de 1 em 10^1000 ou até 1 em 10^2.000.000.000?O fato da Teoria da Evolução simplesmente não elucidar a origem da vida a partir da matéria não viva é algo tão improvável e absurdo que os evolucionistas admitem descaradamente, tomarei como exemplo a última publicação da revista Super Interessante, que trazia como matéria de capa “Darwin o homem que matou Deus”. Veremos o que a própria revista afirmou:
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Era uma molé­cula capaz de se replicar, de sugar maté­ria orgânica do ambiente e usar como matéria-prima para produzir cópias dela mesma. Motivo? Nenhum: ela fazia répli­cas por fazer e pronto. Vai entender...
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E é assim que a ciência evolucionista é feita, com frases dogmáticas como vemos acima “ela fazia répli­cas por fazer e pronto”, mas se você caro leitor achou isso pouco, o que dizer dessa próxima frase:
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Essa aparição foi algo tão improvável quanto se esta revista (que também é fei­ta de cadeias de carbono) comesse seus dedos agora e, a partir dos átomos da sua carne, pele e ossos, construísse uma có­pia dela mesma. Improvável, mas foi exatamente o que aconteceu naquele dia.
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A questão toda é, até quando aceitaremos esse tipo de ciência? Acusar os criacionistas de usar a fé, e pedir para que acreditemos em algo como o escrito acima é no mínimo ridículo.Por isso que nós podemos afirmar categoricamente, que em conformidade com a Segunda Lei da Termodinâmica, certos eventos simplesmente não ocorrem, e a evolução é um deles. E vimos também que não é só o fato da Terra ser um sistema aberto que a torna imune a segunda lei, ou que, o fato de um sistema aberto ser mais favorável a redução da entropia não quer dizer que necessariamente a redução da entropia venha a ocorrer; além de contemplarmos também que não é só ter energia disponível mas é como a energia é utilizada no processo, como afirmam Simpson e Beck:
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(…) o simples fornecimento de energia não é suficiente para desenvolver e manter a ordem. Um touro em uma loja de porcelana executa trabalho, mas ele nem cria nem mantém organização. O trabalho necessário é um trabalho específico; tem que seguir especificações; requer informação em como proceder.
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Não quis aqui criar um compêndio sobre a Segunda Lei da Termodinâmica, mas demonstrar as suas implicações em decorrência da Teoria da Evolução. E reafirmar a posição de que tal lei interfere sim, e é, ainda que alguns evolucionistas não sejam sinceros para admitir, um problema à Teoria da Evolução.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Benção e Maldição

“Todo homem, pois seja pronto para ouvir, tardio pra falar... Se alguém não tropeça no falar é perfeito... Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como é posta ela mesma em chamas pelo inferno... A língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar... Com ela bendizemos ao Senhor; também com ela amaldiçoamos os homens, feito à semelhança de Deus: de uma só boca procede benção e maldição... Seis cousas o Senhor aborrece... Língua mentirosa... Testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.”(Veja os textos na integra: Tg 1.19; 3.1-12 e Pv 6.16-19)
a) Todo homem, seja pronto para ouvir. (Tg 1: 19)
O Senhor Deus, aconselha ao homem para que aprenda a ouvir, e valoriza os servos que na obediência aos princípios eternos, tornam-se bons ouvintes.
"Se o ouvirem e o servirem, acabarão seus dias em felicidade, e os seus anos em delicias". Jó 36.11
“Agora, pois, se atentamente ouvirdes a minha voz...” (Ex 19.5)
”Povos todos, escutai isto, daí ouvidos, moradores todos da terra...” (Sl 49.1)
”Melhor é ouvir a repreensão do sábio...” (Ec 7.5)

b) Todo homem seja, tardio para falar (Tg 1.19)
“Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma... Sejam poucas as tuas palavras...” (Ec 5.2,3)
”O homem prudente, este se cala.” (Pv 11.12)
“Até o tolo, quando se cala, é tido por sábio” ( Pv 17.28)

Escolhidos do Senhor deixe que a vossa língua seja dominada pelo Espírito de Deus e saibam falar ou calar-se na hora certa. É sábio quem pede ao Senhor domínio sobre sua língua.

c) Todo homem seja, tardio para se irar (Tg 1: 19)
Quantas vezes em nossa falta de sabedoria nos expressamos no auge do “sangue quente” ou da “cabeça quente” e os resultados são terríveis! Esta não é a forma correta do Servo do Senhor agir, mas, se infelizmente isto vier a acontecer, o mandamento de Deus é que “Não se ponha o sol sobre a vossa ira” ou seja, é necessário resolver o problema o mais rápido possível; e para contornarmos determinadas situações, é preciso nos humilhar diante do irmão atingido e clamar o seu perdão.

A ira destitui o servo da graça de Deus, ela nos afasta da comunhão verdadeira com o Eterno. É impossível haver intimidade com Deus, quando o nosso coração está cheio de ira, cólera contra o próximo.
“Deixa a ira, abandona o furor...” (Sl 37.8)
”O homem de grande ira tem de sofrer o dano...” (Pv 19.19)
“O iracundo levanta contendas...” (Pv 29.22)
“Não te apresses em irar-te, porque a ira se abriga no íntimo dos insensatos.” (Ec 7.9)
”Irai-vos, e não pequeis, não se ponha o sol sobre vossa ira, nem deis lugar ao diabo... Longe de vós toda a amargura e cólera, e ira, e gritaria... Sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros” (Ef 4.26,27,31,32)
Jesus nos fala sobre o perdão ao próximo. Ele deseja que o Servo queira perdoar continuamente e ajudar os que o ofendem, em vez de permitir que um espírito de vingança e ódio se abrigue.
”Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mt 5.44-48)
"Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hb12.14)

d) Cada servo deve saber refrear a sua língua:
”Se alguém supõem ser religioso, deixando de refrear a sua língua, antes enganando o próprio coração, a sua religião é vã.” (Tg 1.26)
O Senhor Jesus afirma:
”... a boca fala do que está cheio o coração.” (Lc 6.45)

O que nossas palavras tem causado ao nosso próximo, benefícios ou malefícios?
É tempo de parar e se auto-examinar!
Afinal:
“Tornai-vos, pois, praticantes da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmo.” (Tg 1.22)
“Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios.” (Sl 141.3)
“O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruína.”(Pv 13.3)

”Não consintas que a tua boca te faça culpado...” (Ec 5.4)
“Porque, como na multidão dos sonhos há vaidade, assim também nas muitas palavras.” (Ec 5.7)
“Refreia tua língua do mal, e os teus lábios de falarem dolosamente.” (Sl 34.13)

“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas ó a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem.” (Efésios 4.29)
E assim deve ser o nosso proceder:
”Ouvi, pois falarei cousas excelentes; os meu lábios proferirão cousas retas. Porque a minha boca proclamará a verdade; os meu lábios abominam a impiedade. São justas todas as palavras da minha boca, não há nelas nenhuma cousa torta, nem perversa.” (Pv 8.6-8)
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A paz do Senhor Jesus!

O diabo na música

O diabo era figura conhecida – e temida – na época medieval. Especialmente depois de Dante Alighieri, que viveu de 1265 a 1321, e escreveu uma obra intitulada: "A Divina Comédia", dividida em 3 partes: Inferno, Purgatório e Paraíso. Com esta obra, Dante abalou o pensamento teológico da época. O Inferno de Dante, estava baseado nos ensinos pagãos de Platão e Virgílio, e era de imagens tão assustadoras que até hoje, quando queremos dizer que algo é muito feio, medonho, usamos o adjetivo “dantesco”. O diabo em especial era um ser horripilante, animalesco, monstruoso como não poderia imaginar o pior dos pesadelos humanos. E essa figura mitológica acabou sendo incorporada no meio religioso, embora a Bíblia nos fale de um Lúcifer inteligente e belo (Ezequiel 28:17).
Como a cultura medieval era muito influenciada pela religião, e a música em especial refletia diretamente o pensamento teológico de então, o diabo deu seu jeito de entrar na música medieval também. Mas isso não aconteceu de nenhuma forma mística, apenas figurativa, como passaremos a explicar.

Quando a música saiu da monódia para a polifonia vocal, o objetivo dos músicos centrou-se em elaborar com precisão matemática as regras para coordenar várias vozes diferentes, sem ferir as exigências do ouvido por dissonâncias mais ásperas. Percebeu-se que cada voz guardava uma “distância” de uma para outra, ao contrário do uníssono onde todas as vozes soavam “no mesmo lugar”[1]. A essa distância que separa duas vozes ou notas, chamamos intervalo, o qual pode ser medido em tons e semitons [2].

Existem vários tipos de intervalo, por exemplo, intervalo de segunda maior, que separa duas notas vizinhas por um tom (como no caso das notas Dó-Ré); intervalo de terça menor, que separa duas notas por um tom e meio (como no caso das notas Ré-Fá), e também o intervalo de que vamos tratar agora, o de quarta aumentada, também chamado trítono, pois separa duas notas por três tons. Esse intervalo foi banido da música religiosa na Idade Média, pois o chamavam de diabolus in musica - “o diabo na música”.

E porque foram cismar de achar o diabo logo no trítono, contrariando toda aquela atração mística pelo número três? Por um motivo simples: o trítono era dissonante demais para eles! E não se concebia fazer música com dissonâncias Aquele som “desagradável” quebrando a consonância divina de sua música, só podia ser obra do diabo! Analisemos melhor a que ponto eles chegaram para se livrar do tal diabo na música.


A nota Si

Devido ao sistema adotado pelos músicos medievais, de cantar em certos modos (o que hoje seriam as nossas escalas), o trítono que ocorria com mais freqüência era o intervalo que separava a nota Fá da nota Si. Essas duas notas tocadas (ou cantadas) juntas, não agradavam, pelos motivos que já citamos. Nada contra a nota Si, a qual era representada pela letra B na notação alfabética, e que soava tão divina se combinada com o Mi, por exemplo. Mas aquele trítono... que diabo era aquilo? Para evitar que esse encontro com o tinhoso acontecesse, os músicos medievais permitiram à nota Si – e somente à nota Si – ser abaixada um semitom. Dessa forma, o Si “normal” ou “natural”, foi chamado de B duro, e representado por um b de forma quadrada. E o Si que fora abaixado um semitom, foi chamado de B mole, e representado por um b de forma redonda. Toda vez que o Fá tivesse de encontrar-se com o Si, representado pelo b, abaixava-se um semitom para encontrar o b mole, e não ocorrer um diabólico intervalo de trítono com o b duro. Tudo em nome da consonância. Interessante, é que essa fuga do diabo originou o que na notação moderna nós chamamos de “bequadro” e “bemol”. Hoje, o bemol é utilizado para abaixar qualquer nota em um semitom. Portanto dizer “Si bemol” é um tanto redundante, considerando que o “be” representa o próprio Si – é como dizer “Si Si mole”. A noção de b molle e b durum permaneceu por longo tempo, tanto que a letra B, por causa dessa mobilidade, só recebeu o nome de Si muito tempo depois de todas as outras – dó, ré, mi, fá, sol e lá – terem sido batizadas[3].


Conceitos bem pessoais de consonância e dissonância

Mas falamos muito de consonância e dissonância sem parar para explicar melhor o que seja isso. O si “bemolizado”, ou mole, em conjunto com o fá, soa bem aos ouvidos, é consonante, as duas notas se encaixam, como preto combina com branco, como calor combina com sorvete, como televisão combina com insônia, como inglês combina com paletó. Já o trítono, é dissonante, e isoladamente, causa uma agonia, uma comichão, a sensação de que alguma coisa está “errada” ou “incompleta” na música. No entanto, a dissonância é um recurso que, quando bem usado, torna a música muito mais bela e interessante que uma série de consonâncias bobas (sabe aquelas músicas que você adivinha, bocejando, como vão terminar?).

A dissonância vai ser muito usada posteriormente, por músicos especialistas em “complicar” uma melodia, levá-la por caminhos inimagináveis, para ao final “resolvê-la”, isto é, chegar até a consonância. Essa “resolução” da dissonância é como respirar depois de passar dois minutos prendendo o fôlego debaixo d´água. Como descalçar um sapato três números menor que o seu pé. E dependendo da arte do compositor, pode ser como chegar num aeroporto, avistar de longe a pessoa amada que não se vê há muito tempo, e ter de percorrer os dez metros de corredor, que separam o compartimento de malas, do saguão, para enfim poder abraçá-la.

Voltemos, no entanto, à Idade Média. Precisamos lembrar que ainda não havia noção de harmonia, nem do movimento que o uso de consonâncias e dissonâncias pode proporcionar à música. Concebia-se apenas os efeitos absolutos e isolados de agradável e desagradável à audição. Se era desagradável, não servia para a adoração a Deus. Se não servia para a adoração, era do diabo. Se era do diabo, era preciso ser evitado.


Resistir

Da mesma forma que os músicos medievais tinham seus parâmetros para identificar o diabo na música, Jesus também nos deixou alguns sinais de como identificá-lo ao nosso redor, e nos livrarmos dele.

A primeira coisa a fazer é ter consciência de sua existência, já que, hoje em dia, ao contrário da época medieval, o Diabo tornou-se quase uma lenda, uma figurinha mitológica que não assusta mais ninguém. A Bíblia no entanto, nos adverte: “Sedes sóbrios, vigiem. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar” (II Pedro 5:8). E por vezes nós simplesmente esquecemos dele, porque estamos muito mais presos ao mundo material que ao mundo espiritual. O Diabo não ganha muito em mostrar-se como um ser repulsivo e maligno, por isso ele busca formas mais sutis de nos atrair, maneiras mais capciosas de envolver. Sua inteligência e astúcia são tão elaboradas, que a maioria das vezes consegue usar os seres humanos e afastá-los de Deus, sem que eles se dêem conta disso.

Mas se buscarmos amparo nas Sagradas Escrituras, saberemos discernir se os nossos atos estão condescendendo com esse ser terrível.

1) O Diabo não é mesmo tão feio quanto dizem. Ele prefere aparecer sob um disfarce que o torne aparentemente inofensivo a quem o vê. A verdade é que nossos sentidos apenas, sem a influência do Espírito Santo, são um péssimo critério para identificar o que é ou não obra do Mal. “E não é de admirar, porquanto o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz.” (II Coríntios 11: 14)

2) Nas obras do Diabo prevalece sempre a vontade humana, em detrimento da vontade de Deus. Mesmo que haja uma aparência cristã, aquilo que é feito para agradar apenas a homens, dificilmente agradará ao Senhor. Sempre haverá quem ache que seguir os princípios divinos seja incômodo, que implique num sofrimento desnecessário, e digam “ora, escolha aquilo que lhe é humanamente mais agradável”. Quando Pedro disse isso a Jesus, “Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Afaste-se de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não estás pensando nas coisas que são de Deus, mas sim nas que são dos homens.” (Mateus 16: 23) “E que se desprendam dos laços do Diabo (por quem haviam sido presos), para cumprirem a vontade de Deus.” (II Timóteo 2: 26)

3) Satanás é homicida e mentiroso, mas não espere mentiras facilmente perceptíveis: sua especialidade é misturar verdade e erro, para obter mentiras muito inteligentes. “Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira.” (João 8: 44)

4) Ele prefere nos atacar quando estamos fracos e vulneráveis. Por isso precisamos ter um cuidado especial em manter nossos sentidos sóbrios. Se eles estiverem embotados, serão uma porta de entrada para o Maligno. E espiritualmente, não podemos deixar de nos alimentar um dia sequer com a Palavra da Verdade. “Jesus, pois, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão; e era levado pelo Espírito no deserto (...). E naqueles dias não comeu coisa alguma; e terminados eles, teve fome. Disse-lhe então o Diabo: Se tu és Filho de Deus, manda a esta pedra que se torne em pão.” (Lucas 4:1-3)

5) Incita à traição, à soberba, à incontinência, à injustiça e ao desamor. “Enquanto ceavam, tendo já o Diabo posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, que o traísse” (João 13: 2); “(...) para que não se ensoberbeça e venha a cair na condenação do Diabo.” (I Timóteo 3:6); “(...) para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência.” (I Cor. 7: 5) ; “Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem o que não ama a seu irmão.” (I João 3:10)

Por fim, quem não está com Deus, está com o Diabo. Não existe meio-termo, é tão impossível quanto em música não se concebe “desafinar só um pouquinho”, ou uma nota ser “mais ou menos dissonante”. E guardar sob nosso controle uma parte da nossa vida, ao invés de entregá-la nas mãos de Deus, é dar lugar ao Diabo.(Efésios 4:27)Temos de estar bem juntos a Cristo, todo o tempo, e entregar-lhe a nossa vida por inteiro. Só assim nos desprenderemos dos enganos a que está sujeita a carne.

Contra todas essas coisas uma única fórmula, simples e direta, é bastante eficaz: “Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós.” (Tiago 4: 7). Resistir é bem mais que conviver pacificamente com o erro, ou aceitá-lo em parte: é opor-se, recusar-se a ceder, fazer frente às investidas do adversário. “E o Deus da paz em breve esmagará a Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco.” (Romanos 16:20).


Luciana Dantas Teixeira

Música ilustrativa: “Ut Re Mi Fá Sol La”, de Willian Byrd. O interessante dessa música é que, ao ouví-la, podemos discernir claramente as seis primeiras notas musicais sendo tocadas respectivamente “para cima” e “para baixo”, e educados que fomos pela Noviça Rebelde, ficamos um tanto “angustiados” por ele nunca chegar ao Si. No tempo de Byrd, a nota “Dó” ainda era “Ut” (imagina como era horrível solfejá-la!), e o Si, por ser tão “móvel” ainda não tinha sido nomeado.

Links relacionados:

Quanto ao trítono, poderíamos dar vários exemplos de como ele veio a ser usado futuramente. Mas destacamos o compositor Sibelius, o qual mostrou, um tanto recentemente, que o intervalo de quarta aumentada pode servir de base para uma música. A maior prova disso está em sua Quarta Sinfonia, que você pode ouvir a Orquestra Sinfônica de Moscou tocando, se acessar a página do Classical Music Archives.

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[1] No uníssono as notas também podem soar em “lugares diferentes”, desde que guardem entre si um ou mais intervalos de oitava.

[2] Um semitom é a metade de um tom.

[3] Compreenda como era incômoda essa mobilidade do Si para os músicos medievais. Imagine o professor Guido D´Arezzo ensinando seus alunos a solfejar as notas musicais na escala ascedente e descendente, dizendo: Ut (=Dó), Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, B durum, Ut, B molle, Lá, Sol, Fá, Mi, Ré, Ut. Isso ficava muito comprido! Era mais prático pular o Si.