Arquidiocese do Rio de Janeiro está processando a Columbia Pictures, estúdio de cinema responsável pelo filme 2012, por ter usado indevidamente a imagem do monumento, e requer uma retratação pública por parte do estúdio, além do pagamento de uma indenização.
A Columbia teve a iniciativa, talvez diplomática, de consultar a arquidiocese antes de começar as filmagens e recebeu uma negativa, o que não impediu que a cena fosse colocada no filme.
À reportagem, Rodrigo Saturnino Braga, diretor-geral da Columbia, confirmou o recebimento de uma notificação e disse que advogados do estúdio em Los Angeles estão cuidando do caso. A arquidiocese não cobra pelo uso das imagens do Cristo, mas tem poder de veto sobre elas. "O Cristo é um símbolo religioso e deve ser preservado", disse a advogada.
Normalmente, quem de fato poderia reclamar pelo uso não permitido do Cristo Redentor é a própria cidade, pois o monumento é público (ou seja, pertence ao povo, representado pelo executivo), mas não foram feitas filmagens no local e a estátua foi totalmente recriada com computação gráfica.
A Columbia teve a iniciativa, talvez diplomática, de consultar a arquidiocese antes de começar as filmagens e recebeu uma negativa, o que não impediu que a cena fosse colocada no filme.
À reportagem, Rodrigo Saturnino Braga, diretor-geral da Columbia, confirmou o recebimento de uma notificação e disse que advogados do estúdio em Los Angeles estão cuidando do caso. A arquidiocese não cobra pelo uso das imagens do Cristo, mas tem poder de veto sobre elas. "O Cristo é um símbolo religioso e deve ser preservado", disse a advogada.
Normalmente, quem de fato poderia reclamar pelo uso não permitido do Cristo Redentor é a própria cidade, pois o monumento é público (ou seja, pertence ao povo, representado pelo executivo), mas não foram feitas filmagens no local e a estátua foi totalmente recriada com computação gráfica.
É bem possível que estejamos diante de um pequeno choque cultural. De um lado, por ser uma forma de expressão, não há como impedir o uso da imagem de um monumento em uma produção audiovisual (exceto pela proibição da filmagem do objeto real, o que é algo diferente).
Fonte: FolhaOnline
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