segunda-feira, 20 de setembro de 2010

NOMES E TÍTULOS DIVINOS (PARTE 2)

Segunda parte do post NOMES E TÍTULOS DIVINOS.
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6. Jehovah-jireh, “O SENHOR proverá” (Gen 22:14)
Esse foi o nome simbólico dado por Abraão ao Monte Moriá quando Deus proveu um cordeiro para ser sacrificado no lugar de Isaque, seu filho. Era propósito de Abraão, ao fazer isto, honrar a Deus, bem como, encorajar os crentes das futuras gerações a obedecê-Lo confiantemente, pois Deus está atento às necessidades e angústias dos Seus filhos. Mais tarde, o provérbio “no monte do Senhor se proverá” tornou-se “uma expressão da esperança Messiânica”. No Monte Moriá Deus renovou Seu concerto com Abraão (22:16-17), tempos depois, neste mesmo lugar, a glória do Shekinah se revelou no Santo dos Santos do templo de Salomão e o verdadeiro Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo foi rejeitado pelos líderes judeus. Três aspectos encontram-se revelados neste nome para Deus:
1. Enfatiza a auto-existência imutável de Deus – Êxodo 3:14; João 8:58
2. Assegura que Deus está no controle – Êxodo 3:12
3. Está ligado ao poder de Deus para operar em benefício de Seu povo e para manter aliança com Ele – Êxodo 6:6.

7. Jehovah-nissi, “O SENHOR nossa bandeira” Êx 17:8–15)
Nome dado por Moisés ao altar, em comemoração à vitória sobre os amalequitas (v.15). Mesmo sem experiência e lutando contra um povo bem treinado nas guerras, Israel venceu. A vitória, porém, foi atribuída ao poder de Deus, pois “quando Moisés levantava a mão, Israel prevalecia; quando, porém, ele baixava a mão, prevalecia Abimeleque” (v.11). Foi necessária a ajuda de Arão e Hur, para ajudar Moisés a permanecer com as mãos levantadas ao Céu, em oração, no cimo do outeiro, até o pôr-do-sol. Enquanto isso, “Josué desbaratava a Amaleque e a seu povo a fio de espada” (v.13). Por isso Moisés ergueu um altar ao Senhor e o chamou “O SENHOR é nossa bandeira, que representa “coragem santa”, ou “santa ousadia”. É mediante essa santa ousadia recebida de Deus que obtemos a vitória, e não pelos nossos esforços.

8. Jehovah-shalom, “O SENHOR é paz” (Jz 6:23, 24)
Nome dado por Gideão ao altar que edificara ao Anjo do Senhor, quando este lhe aparecera. Israel estava sendo opresso pelos midianitas e Deus chamou a Gideão para livrar o Seu povo. Depois que o Senhor aceitou o sacrifício oferecido por Gideão (vs.19-21), desapareceu de sua presença, o que deixou o “homem valente” (v.12) com medo de perder a vida, pois acabara de ver o “Anjo do SNHOR face a face” (v.22). Foi então que o SENHOR lhe disse para não temer. Então Gideão edificou o altar e lhe chamou Jehovah-shalom (vs.23-24). O nome “o Senhor é paz” que a princípio foi fortaleza para Gideão diante de sua incredulidade, também transmite para nós a certeza de que Ele nos dará descanso em meios às dificuldades.

9. Jehovah-roi, “O SENHOR é meu Pastor” (Ps 23:1)
Este salmo é considerado, devido sua beleza e simplicidade, “como o supremo exemplo da poesia hebraica. O salmista usa uma metáfora para descrever a Deus, e Sua provisão, orientação, e cuidado por nós, com uma provável alusão ao Êxodo (Dt 2:7). A idéia expressa que “eu serei provido com tudo o que eu preciso; e, se eu não tenho tudo o que eu desejo, posso concluir que não é para mim ou não é bom para mim ou terei isto no devido tempo”. Pela fé, nós como ovelhas, voltamos nossos olhos do temporal e transitório, para o Deus que tudo faz. Esta figura de linguagem foi repetida por outros escritores bíblicos. O profeta Isaías disse que “Como pastor, apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeirinhos e os levará no seio; as que amamentam ele guiará mansamente.” (Is 40:11). A mesma idéia foi registrada pelo profeta Ezequiel (Ez 34:12). O Novo Testamento diz que Cristo é o Bom Pastor. (Jo 10:11-16; Hb 13:20; 1Pd 5:4).

10. Jehovah-tsidkenu, “O SENHOR justiça nossa” (Jer 23:6)
O contexto fala da profecia de Deus contra os falsos pastores do Seu rebanho, que dispersavam, afugentavam e não cuidavam das ovelhas, mas com violência as oprimiam. Deus mesmo, o Sumo Pastor, promete apascentar o Seu rebanho e punir esses falsos pastores. É nesse contexto que surge a promessa do Messias (vv.1-4), cujo nome significa o SENHOR justiça nossa, Ele traz ao homem o direito de ter a justiça imputada e comunicada, assim o homem tem o direito a vida eterna, em contraste com o último rei de Judá, Zedequias, o qual era desmerecedor desse nome.


De acordo com Ellen G. White, Deus deseja que os Seus ministros revelem o trabalho da graça em seus sermões e orações. “Jesus Cristo, nosso divino exemplo, é o Senhor justiça nossa”.

Fim.

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